segunda-feira, 10 de maio de 2010

Cap. 2

Pouco tempo depois da chuva começar cair, ouvi o barulho da porta batendo com muita força,por mais estranho que fosse, ja sabia até quem era, então continuei olhando fixamente pela janela.
- Será que eu fui bem ?
- ...
Ele veio em minha direção, me segurou pelo rosto, sua mão estava protejida com luvas de borracha, e me obrigou a olha-lo.
- Talvez... temos que esperar. - Eu falei enquanto tentava me soltar, mas ele não parecia estar de acordo com a ideia, e com uma mão entrelassou os dedos no meu cabelo, e com a outra me segurou pela cintura, me beijando vorazmente, como um vampiro que esta a mais de 2 semanas sem beber sangue humano, oque me assustou, mas não me impediu de dar continuidade a situação.
- Dan... ? - Ele não me respondeu, apenas pressionou seu corpo no meu, e começou a me 'morder', de forma que me machucava; oque não era normal, eu tentei empurra-lo pra longe, e ele me olhava, ofegante, como se quisesse realmente um pedaço de mim, oque me assustou mais, a espressão em seu rosto dizia que eu deveria fujir, mas algo me prendia perto dele. Era a sensação mais estranha, e apesar de todo tempo que eu ja passei ao lado dele, nunca tinha o visto assim.

-




Continuo depois, boa noite, auhauhauau

sábado, 20 de março de 2010

1° Cap.

O grito ecoôu pelas ruas vazias, o sangue ainda quente jorrava na calçada, refletindo o brilho da lua. A dor não existiu, a lâmina afiada da faca daquele machado, foi o suficiente para destruir os ossos da coluna cervical, estourar veias, e rasgar alguns musculos proximos, e assim,nenhum suspiro a mais, nenhum suspiro a menos, o corpo fora largado ali, ja sem vida, formando uma poça no beco abandonado.
Alguem deveria se preocupar ?
Não, aquilo era apenas mais uma morte estranha, sem autor, pelo menos, para simples mortais não tinha. Oque eu quero dizer, é que eu sei de pelo menos metade de tudo que acontece na treva, e a outra metade... sou eu que faço. É interessante viver assim, a custa do sangue dos outros, mas não é qualquer um que pode fazer isso, talvez porque ninguem tenha coragem de investigar as pessoas, e acabaria resultando em nada positivo.
Eu estava apenas obsevando as ruas, da minha janela eu consigo ver uma boa parte da cidade.
A chuva começou a cair fina, aumentando a escuridão da noite.